Pouco extensas mas pertinentes.

quinta-feira, 26 de março de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

À espera das "boias" do capitalismo?

Roménia

De mão estendida

O presidente da Roménia, Traian Basescu, reconheceu a grave situação financeira do País, anunciando que estão em curso diligências para obter apoio, tal como já o fizeram a Hungria e a Letónia.«A Roménia precisa de um cinto de segurança, isto é de um empréstimo estrangeiro», já que esta crise «ameaça ser mais profunda» do que previsto, declarou o chefe de Estado na segunda-feira, 9, perante o parlamento, explicando que a União Europeia «coloca como condição uma parceria com o Fundo Monetário Internacional».No mesmo dia, o FMI informou em comunicado que uma delegação sua deveria iniciar ontem, quarta-feira, uma visita de duas semanas à Roménia para discutir «uma possível ajuda técnica ou financeira».Também a Comissão Europeia confirmou estar em negociações com Bucareste sobre a concessão de um empréstimo. Segundo o comissário espanhol, Joaquin Almunia, a UE tem um envelope disponível de 25 mil milhões de euros, dos quais dez mil milhões já foram utilizados para a Hungria e a Letónia
De acordo com Basesco, a Roménia não precisa de um crédito para financiar o défice orçamental ou para reembolsar divida pública, de que apenas 1,6 mil milhões de euros irão vencer ao longo do presente ano.Todavia, a dívida privada eleva-se a 24 mil milhões de euros e, dada a crise, «o Estado poderá ser forçado a intervir para a financiar em parte». «Um incumprimento das empresas no reembolso das suas dívidas resultaria na supressão de empregos e numa queda da produção», afirmou Basesco, que intimou os sindicatos a «não pedirem mais do que o governo pode dar» e apelou aos políticos que expliquem às pessoas «a necessidade da austeridade».Entretanto, a perspectiva do regresso do FMI é vista com preocupação até pelo Partido Social-Democrata romeno que participa na coligação governativa de centro-direita. O seu líder, Mircea Geoana, recordou que ainda sente «calafrios» quando recorda a experiência anterior do FMI no País em 1990.
«As condições são muito severas, com enormes custos sociais e restrições significativas», declarou manifestando-se contrário ao empréstimo daquela instituição.

domingo, 8 de março de 2009

Intervenção da DORL na Voz do Operário.

Camaradas
Encontramo-nos aqui hoje para celebrar os 88 anos do nosso Partido, neste comício que é promovido pelas organizações regionais de Lisboa e Setúbal.Estes 88 anos de acção organizada de gerações e gerações de comunistas, de uma acção firme, corajosa, determinada, e por vezes, mesmo heróica, de uma acção sempre ao lado dos trabalhadores e do povo, sempre ao lado dos explorados e contra a exploração e os exploradores, constitui um património de que o actual colectivo partidário se orgulha, e pelo qual é justamente reconhecido pelos trabalhadores e pelo nosso povo.As mais belas vitórias não nos acomodaram, as mais amargas derrotas não nos quebraram, as mais duras provações não nos atemorizaram, e ao fim de 88 anos de luta, não estamos nem cansados nem desiludidos, estamos cheios de orgulho de tudo o que fomos e com ainda maior confiança no que somos capazes de fazer, pois afinal, nós somos o Partido, o Partido Comunista Português!E por isso, chegamos a este 88º Aniversário do nosso Partido, com uma imensa confiança: confiança no Partido que somos, confiança na capacidade de organização, resistência e luta dos trabalhadores, confiança no povo português. Uma confiança que nos leva a assumir como palavra de ordem "Sim, É possível!"Desde logo, SIM É POSSÍVEL UM PCP MAIS FORTE!No último ano, recrutámos 513 militantes em Lisboa e Setúbal, criámos novas células de empresa, responsabilizámos mais camaradas por tarefas de direcção, aumentámos o número de camaradas a pagar quotas, editámos mais de 100 boletins de células de empresa e sectores profissionais. Mas neste ano vamos recrutar ainda mais, organizar ainda mais, responsabilizar ainda mais. E a reforçar esta confiança está o facto de que só nos primeiros dois meses de 2009 já recrutámos 131 militantes!Não menos importante é a palavra de ordem "SIM É POSSÍVEL RESISTIR E LUTAR!" Num momento em que o patronato e o seu governo procuram intensificar ao máximo a exploração, em que fizeram aprovar um novo código do trabalho, em que tentam fazer cair sobre os trabalhadores as consequências da grave crise em que se encontra mergulhado o seu sistema capitalista, e em que procuram, por todos os meios de formatação ideológica ao seu alcance, disseminar o conformismo e a resignação, promover o medo e o individualismo, nós, os comunistas dos distritos de Lisboa e Setúbal, afirmamos que não só é necessário, como é possível, resistir e lutar: foi a luta que obrigou a administração do Metropolitano de Lisboa e da Carris a assinar um novo Acordo de Empresa já este ano; foi na luta que se conquistaram os aumentos salariais na Parmalat e no sector ferroviário, luta que prossegue na Lisnave; é a luta que está a impedir a destruição dos AE na TAP, na SPdH, nos CTT e na Hotelaria; é pela luta que se resiste à retirada de direitos nas OGMA; é na luta que se estão a defender os postos de trabalho na Elesa, na Controlinveste e no Arsenal do Alfeite; é na luta que os professores e os enfermeiros e toda a administração pública e local estão a defender os seus direitos.Afirmamos ainda que "SIM É POSSÍVEL UMA VIDA MELHOR!". Porque o problema do nosso país não é a falta de condições naturais e humanas para proprocionar uma vida melhor ao povo português. O problema é estes recursos estarem a ser sugados por um bando de parasitas, que em nome dos seus lucros, das suas benesses, dos seus previlégios, não hesitam em destruir o aparelho produtivo nacional, em empurrar milhões para o desemprego e a precariedade, em intensificar a exploração de todo um povo. É possível uma Vida Melhor, mas exigirá uma ruptura com a política de direita que há 33 anos é executada. O reforço dos resultados e das posições da CDU nas três eleições que este ano enfrentamos assume um importante papel nesta luta, e nós, os comunistas de Lisboa e Setúbal, estamos bem conscientes das especiais responsabilidades que temos nestas batalhas eleitorais. Estamos a trabalhar e estamos confiantes: são já milhares os trabalhadores e cidadãos envolvidos na dinâmica unitária de construção das listas da CDU, quer como candidatos, quer com apoiantes ou activistas; é valioso o trabalho desenvolvido pelos nossos eleitos nas freguesias, nos concelhos, no Parlamento Europeu e na Assembleia da República, e estamos a cuidar da sua difusão e valorização; e acima de tudo, somos portadores das propostas e reivindicações que correspondem aos interesses e aspirações dos trabalhadores e do nosso povo. E é assim, camaradas, com confiança, que entramos no ano 89 da nossa luta!
Sim, é possível um PCP mais Forte!
Sim, é possível resistir e lutar!
Sim, é possível um Vida Melhor!
Sim, é possível VENCER!
VIVA O PCP!

A internacional

VIVA o 88º aniversário do Partido Comunista Português
1921-2009
Sim! É possível uma vida melhor!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Pirâmide do sistema capitalista.

O proletariado acaba por suportar com toda a carga de parasitas do sistema, o que significa que andam cem a trabalhar para mil!

Muntazer al-Zaidi em acção...


Os americanos já sabiam!

Thomas Jefferson - Quote of the Week

Amigos

Foi há 206 anos, em 1802, sem computadores, estatísticas, análises de mercado, etc.etc.

'I believe that banking institutions are more dangerous to our liberties than standing armies. If the American people ever allow private banks to control the issue of their currency, first by inflation, then by deflation, the banks and corporations that willgrow up around the banks will deprive the people of all property until their children wake-up homeless on the continent their fathers conquered.'

Thomas Jefferson, 1802

Traduzindo:

«Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levantamento de exércitos.
Se o povo Americano alguma vez permitir que bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela inflação, e depois pela deflação, os bancos e as empresas que crescerão à roda dos bancos despojarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram.»

Thomas Jefferson, 1802

Muito curioso, não é?!